quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Triunfando.

Na madrugada a fora eu me perco em suspiros profundos e dolorosos, velhos e pesados, e deixo a mente aberta enquanto fecho os olhos, deixo os dedos dedilharem o que sentem e apenas concordo. Eu acho documentos perdidos em partes remotas do meu coração e sinto a velha sensação da nostalgia tomar conta de mim e ir devorando o presente, e eu continuo dedilhando. Meus dedos continuam fazendo o caminho que eles dizem entender. E eu, após muito esperar, abro os olhos e leio o que eles queriam me dizer, depois de muito tentar me controlar choro feito a criança que sou, abandono o passado e dou de cara forte demais no futuro, eu me perco nas partes desertas do meu ser e esqueço onde estou. Eu procuro a luz da alma, eu procuro o ponto final, ou seria de partida? E cansada de ser desgraçada pela vida, dei a droga do ponto final nas ações que eu não liderava. E decidi triunfar.

Agora eu afirmo. Sou dona de eu mesma.

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